Um dia prometi a mim mesma que não sofreria mais por nenhum ser do sexo masculino.
Prometi que mais ninguém condicionaria a minha vida como alguém o tinha feito em tempos...
Em parte cumpri essa promessa, não mais permiti que ninguém alterasse o meu eu, a pessoa que sou e me orgulho de ser.
Em parte cumpri essa promessa, não mais permiti que ninguém alterasse o meu eu, a pessoa que sou e me orgulho de ser.
Mas a parte do sofrimento...
Depressa me apercebi que não seria possível manter tal promessa. Ou melhor já sabia que não era possível, foi só uma tentativa...
Por distracção deixei a porta de mim aberta.
Não te fizeste de rogado e entraste.
Jamais me arrependerei dessa distracção, que me permitiu conhecer a pessoa fantástica que és.
Mas depressa deixas-te de ser um estranho que eu acabara de conhecer, e começas-te a fazer parte dos meus dias, e das minhas noites sem que eu conseguisse evitar...
A esperança que nasceu em mim foi sendo alimentada e cresceu. Cresceu até onde eu deixei que crescesse. E um facto é que a deixei crescer demais...
Fui ignorando caminhos, sempre na esperança de seguir um só.
Mas isso não aconteceu....
Agora?
Agora é hora de terminar este capítulo que foi sendo escrito, baseado em factos reais e em sonhos.
Tudo o que é real fica na memória, já os sonhos...
Esses já sabemos que nem sempre se realizam, nem sempre se tornam reais de modo a formarem memórias.
Hoje já chorei, já ri, e já voltei a chorar. Pormenores que vão fazer parte do final deste capítulo, cuja síntese diz que eu tenho um amigo que adoro!
Vai custar?
Sim vai.
Não existem previsões sobre o tempo que as feridas levam a sarar, ou se saram...
Não existem previsões sobre o tempo que as feridas levam a sarar, ou se saram...
Eu sou "fote", ou pelo menos as pessoas esperam isso de mim.
E eu não as vou desiludir!
Nada se esquece mas tudo passa, ou pelo menos a intensidade das coisas acaba por diminuir... ou pelo menos esperamos isso...
"És grande" :)
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