quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Uma questão de tempo...

Por vezes as pessoas decidem voltar a entrar nas nossas vidas no momento errado...
Acham que têm tal direito, e provavelmente não lhes ocorre que talvez já não estejamos dispostos a recomeçar!!! Pois é, não estou disposta a isso.
Tudo tem um tempo, o seu tempo! Mas o tempo passa... E no tempo presente não tenho tempo nem espaço para voltar a sentir o que senti...
Costumo viver intensamente as situações, quando sofro parece que vou até aos meus limites, quando estou feliz parece que estou no auge! E em qualquer uma dessas situações aprendo sempre que nada dura eternamente...
Por isso decidi que tinhas tido o teu tempo, e o teu espaço em mim, tempo esse que não volta, nem que tentes...
Mas sabes que tou sempre aqui, que acima de tudo te adoro muito! E aquele espaço da amizade que sempre tiveste em mim continua marcado, como no passado, antes de ter sido dilatado dando azo a que o seu prenchimento ficasse a teu cargo... agora contraiu-se novamente, por isso tens apenas aquele espaço, mesmo que tentes...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Desilusão

"Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão. De vez em quando andamos inchados como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões - mais frequentes do que as outras - estamos murchos como folhas que o tempo engelhou. Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros - tão cinzentos! - em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser belo.Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos.A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros.A vida é que é, e não pode ser mais do que isso.Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batemo-nos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes. A primeira é um medo terrível de perder o que conquistámos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo...A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde - lentamente ou de um dia para o outro - o encanto. Gastou-se o dourado, esboroou-se o algodão das nuvens. Aquilo já não nos proporciona um paraíso.E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos... E, então, surge o desejo de partir atrás de outro entusiasmo: queremos voltar a amar...Nunca mais conseguimos aprender o que é o amor.Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas. Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixámos iludir; porque nos deixámos levar por uma ilusão. Uma ilusão - há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo - consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é.Quando nos desiludimos não estamos a ser justos nem com as pessoas nem com as coisas.Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos pode satisfazer plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza. Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: apodrecem, gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas... terminam.Aquilo que procuramos - faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar - é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso. É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos à procura...De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir. Só pode acontecer que exista. Mas deve ser preciso procurar num lugar mais adequado."

Paulo Geraldo


Secalhar é mesmo esse o problema, o lugar onde procuramos...
Será???

Happy birthday!


Parabéns ás minhas trintonas mais lindas (só um bocadinho atrasados...)
Parabéns também pela organização da festa que estava magnífica! Tenho pena de não ter estado presente até ao fim, mas tenho desculpa não é meu urubu?!? (lembra-me de nunca fazer uma coisa daquelas...)
Tamo minha beta :)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O que sou e quero ser

"Hoje quero ser aquilo que não queres que seja. O teu olhar, o teu sorriso, a tua expressão (...).
Quero ser o teu abraço aconchegado no meu, quero ser uma mera ocasião de felicidade.
(...) Hoje quero que saibas que um dia te revelei a palavra 'importante' e te pedi que tudo fosse um breve instante.
E é esse breve instante que faz de mim a pessoa que sou.
Hoje devo dizer que sou como um rascunho: breve e espontâneo.
Amanhã será outro dia.
(...)"

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Worthwhile?!?

Só espero que te estejas a esforçar para alcançares qualquer coisa, e não para fugires de alguma coisa...


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Passeio bom

O nosso novo amiguinho





O meu mais que tudo muito feliz



Neve, sol, calor, muito calor, brincadeiras... Um dia quase perfeito (a perfeição não foi atingida graças a condutores muito pouco conscientes que estacionam nos locais de passagem, resultado: 2horas e mais muitos minutos para conseguir sair da serra), tanta espera ainda trouxe uma coisa boa, a possibilidade de ver um pôr-do-sol fantástico, daqueles que me fazem sonhar...




The best gift!


"Tia tenho uma prenda para ti que fiz no inglês"

Sem dúvida alguma a melhor prenda!

I love you too!!!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Certo ou não?!?


E porque uma colega de trabalho hoje disse:
"Enquanto não encontras o certo, diverte-te com os errados".
Ás vezes penso que adorava ser assim, ter essa capacidade de aproveitar os momentos até chegar "ao momento".
Mas não sou...
Felizmente ou infelizmente?
Não sei... mais uma vez...

Stress...again

E o meu (pouco) tempo livre está a chegar ao fim. :(
Pois é, para a semana está agendado o recomeço das aulas, o que quer dizer trabalhos, apresentações, testes, "quilos" de livros para ler e matéria para estudar...
É sair do trabalho rumo á faculdade, procurar um buraquinho para estacionar (que não é nada fácil), e arranjar disposição para umas 4horas de aulas.
É passar a semana a correr de um lado para o outro, aguardando ansiosamente os 2dias de descanso!
Que o segundo semestre passe rápido!

Stomp




Ontem finalmente fui ver os Stomp.

Um espectáculo cheio de ritmo, movimento, sons e humor. Oito pessoas com uma coordenação de movimentos e uma capacidade de interacção com o público incriveis. Extraordinário como utilizam objectos que fazem parte do nosso dia-a-dia, como um saco plástico, um isqueiro, um balde e uma vassoura, um sinal de trânsito ou um lava-loiças, para produzirem ritmos contagiantes! Tanto, que no final do espectáculo, na curta viagem de elevador até ao parque de estacionamento, começámos a ouvir alguns sons produzidos por um individuo que devia vir entusiasmado com o que viu e ouviu nas quase 2horas anteriores.

E não é que aquilo pegou mesmo!! Já no parque de estacionamento, estavam pessoas contagiadas pelo ritmo, principalmente um casal de jovens que não se fizeram nada rogados e toca de começar a bater com as mãos, com os pés, com um rolo de papel feito apartír de uma revista, e a emitir sons com a boca, na tentativa de produzir misturas de sons (em nada) parecidos com os que tinhamos ouvido por parte dos Stomp, mas valeu a tentativa, uma simples ida até ao carro tornou-se num episódio engraçado, cheio de risos e "barulho", ou não fossem estes os principais ingredientes da noite!

Adorei!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Memórias


Hoje enquanto procurava papeis encontrei recordações.
Dei de caras com um cartão que escrevi para a minha mãe há uns 14 anos. Nunca mais vi esse cartão mas sempre tive na memória algumas das palavras que tinha escrito. Já não me lembro onde fui buscar o texto, mas devo ter achado que era apropriado (e era mesmo).

"Mãe:

Eu sei que já não faço o que tu queres.
Não faço, não quero.
Cresci, sem tu veres.
Cresci sem tu quereres.
Mas não posso voltar atrás,
Eu gosto assim.
Talvez tu, também, sem o saberes.
Não chores, não fiques triste.
Hás-de ver que assim também é bom.
Continua a haver amor, continua a ser bom!"

Sei que ela o adorou tanto quanto eu!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Conversa matinal


Mãe: "Há imenso tempo que não te via sem a tua má disposição matinal, hoje ainda não te ouvi refilar com nada, enquanto estavas no banho não paraste de cantar, e sorris sem parar! Anda ai passarinho novo..."
Eu: "Não mãe, não anda"

E é verdade, não anda mesmo. Não sei que felicidade foi esta que se apoderou de mim hoje, secalhar tive um sonho daqueles muito bons e não me lembro ou então... mentalizei-me que mais importante que tu, sou eu! Por isso vou seguir caminho. Esquecer-te? Não, as pessoas que de alguma forma nos marcaram não se esqueçem, fizeste parte da minha caminhada, como tal deixas-te a tua marca.
Só tento perceber a razão que fez com que o meu caminho tivesse de se cruzar com o teu...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Onde anda a resposta?!

"Ao longo das encruzilhadas do teu caminho encontras as outras vidas, conhecê-las ou não, vivê-las a fundo ou desperdiçá-las depende da escolha que fazes num segundo; embora não o saibas, entre seguir a direito ou fazer um desvio joga-se muitas vezes a tua existência, a existência de quem está perto de ti."

E que escolha será essa? Qual o caminho a seguir? Vale a pena tentar o conhecimento ou desperdiçar é o mais correcto?
Não sei... E ultimamente esta parece ser a minha única resposta para tudo...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Verde...

Fiona:

O shrek vem de gorro???

Em conversa com a Cátia, ás 2h da manhã surgiu-nos esta dúvida :)

(tás a imaginar a conversa que ia para ali não estavas?!?)

Satisfaz a nossa curiosidade!!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

E hoje és saudade...

Hoje passei o dia ocupada. Não fiz quase nada o dia todo... Tomei o pequeno almoço com a star** e com a nossa sobrinha, fomos ao café, almoçamos e tivemos na ronha toda a tarde. Mas tive ocupada, e muito...Antítese? Não. Ocupas-te a minha cabeça nas ultimas 24horas. Sim 24 horas, já não bastava ter sonhado contigo toda a noite, ainda passei todo o dia contigo no pensamento. Não sei bem o porquê deste sentimento que se apodera de mim, não te esqueço, e pior que isso não me habituo a viver sem algo que na realidade nunca tive. Palavras, olhares, sorrisos, mimos... todos estes esporádicos , imprevisiveis e sem explicação...E mesmo assim como é possivel a falta deles causarem tanta saudade?? Não sei, mas sei que causam... Sei que é real algo que ás vezes parece que nunca aconteceu, parece que foi um sonho, acordei e vi que nada daquilo lá estava, nada daquilo parece ter existido, nada foi verdade.
A recordação de ontem poderá ser o dia de amanhã??

The beginning


Porque partilhamos tudo, decidimos partilhar também este espaço, eu e a minha star*.

Iremos partilhar alegrias, tristezas, crises existenciais, aventuras (não podem ser todas :)), borgas, enfim tudo o que nos apetecer e for possível, pois o tempo não é muito, e o nosso mau feitio (mentira não temos nada...) não nos permite escrever senão não sai boa coisa de certeza...

A minha Star é a minha companheira de vida, a minha alma gémea no feminino (sim porque a do sexo masculino deve andar perdida, não sabe ler mapas e não tem gps, logo não me encontra), aquela presença indispensável no dia-a-dia, aquela pessoa que me conheçe bem (bem de mais ás vezes...), resumindo, aquela luz sem a qual a minha existência já não seria a mesma.
Será então o começo de mais uma etapa das Stars*.